3 de dezembro de 2010

Poesia: Violência Contra Mulher



Violência Contra Mulher
Ester de Santana Silva, Aluna do Colégio Getúlio Vargas


Pobre mulher
Que é forte como o sol
Carregaste no ventre
Uma pequena semente
De um lindo floral

O homem descontente
Amor é o que não sente
A vê como um pedaço de pão

A mulher que tanto apanho
Se sente iludida
Na sombra escura escondida
Ainda acha que o homem que lhe bate
É o amor da sua vida

O homem nunca lembra
Que veio do ventre de uma mulher
Se amamentou no seio da mesma
Tem o prazer de lhe bater
E tratar com tanta dureza

É tratada como brinquedo
O marido como o Patão
Ela  apanha em segredo
E o marido se acha o machão

Mas agora, Mulher,
Lute de pé
Não tenha medo de nada!
Homem que bate em mulher
Apenas quer é inseguro, covarde, mane
Comida feita e roupa lavada
É apenas o que ele quer

Agora, homem  machista
Que  tem prazer de deixar
A mulher triste,
A Lei Maria da Penha já existe
Ah! “Cabra macho”
Bater em mulher também tem limite.

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